quarta-feira, 19 de outubro de 2016

VIVO

Vivo tecendo tristezas,
marés vazas,
areias lisas
em silêncios...
 
Solidão que quis viver,
foram noites, sem amor,
frio que vem do mar,
de olhar solitário
passam as gaivotas...

 Sou barco abandonado
vento desassossegado,
manhã sem tempo,
tarde de ar, sem movimento
noite, agonia...
POEMA E FOTOS DE LUÍS ROMARIZ 

10 comentários:

  1. Uma certa melancolia inspira o poeta num belo poema! Bj

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  2. Uma certa melancolia inspira o poeta num belo poema! Bj

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  3. O mar que sempre aquieta... e por vezes inquieta, inspirando também alguma solidão... brilhantemente traduzida nas palavras do poema...
    Mais um belo poema, por aqui!
    Beijinho
    Ana

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  4. fantástico e maravilhoso poema. Adorei.

    Beijo

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  5. Tão nostálgico e tão belo.
    Beijinhos
    Maria

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  6. Querida amiga Mira! Lindo e triste poema! Mas emocionante e imagem belíssima!

    Sigo você no Google+ e tenho 4 coleções lá.Dá uma olhadinha,ok?


    Tem posts novos no meu blog e pode escolher vendo as categorias à direita.

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    Donetzka

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  7. Um poema melancólico mas muito bonito! Quem não vive essas palavras, já viveu por certo período ou, certamente, ainda vai vivê-las! Bjks Tetê

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  8. Achei o poema muito bonito, mas também muito triste.
    Um ótimo final de semana!

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  9. Todo poema tem sua beleza, seja ele nostálgico, saudoso, alegre ou triste.
    O Luis é como um costureiro...costura a saudade nas palavras, entrelaça o passado ao presente, combina as cores que a visão de sua alma sensível enxerga, alinha sentimentos e arremata as inspirações.

    Dedico um outro poema muito bonito que fala sobre:

    A costura da poesia

    O poeta costura frases,borda versos,
    Desmancha pequenas sentenças.

    O poeta tece períodos inteiros
    com a agulha da gramática,a poética.

    O poeta faz a barra da saia,
    Escolhe as estampas e a cor da poesia.

    O poeta toca o tecido,
    enrola o pano da escrita
    e dá por fim contornos ao molde.

    O poeta tinge a sonoridade das rimas.
    Se preciso desfaz o babado
    e recostura o mal-costurado.

    A poesia é a linha que usa ao recompor cortes usados.

    Autor: Alef Lima = um jovem poeta brasileiro...http://alphelima.blogspot.com.br/

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